Sting

Por Claudio Dirani Ele não ficou em total silêncio. Desde o ótimo Brand New Day (1999) e o bom Sacred Love (2003), Sting só deu um tempo em lançar coleções de novas composições. Nesse intervalo de dez anos, as prateleiras das lojas contaram com atividades paralelas: Songs from the Labyrinth (projeto de música erudita, de 2006), If On A Winter’s Night (músicas para o final de ano – 2009) e, por fim, versões de suas próprias composições no CD Symphonicities, de 2010. Mas agora é para valer: o artista inglês confirmou para 24 de setembro The Last Ship – álbum de inéditas, com três versões especiais para os fãs. Origem Sting (Gordon Matthew Sumner) é um artista polivalente. E sua nova criação chega acompanhada de um toque especial. O conteúdo das músicas é totalmente inspirado em uma peça escrita pelo próprio músico (estreia na Broadway em 2014), com temas que retomam ao seu passado: memórias da infância e adolescência em sua cidade natal, Wallsend (famosa pela indústria naval), até o amadurecimento como compositor. A indústria naval que sofreu sua maior baixa nos anos 80, já havia sido mencionada por Sting no passado. O tema foi sutilmente abraçado no clássico The Soul Cages (1991), com grande sucesso. Produção e formatos The Last Ship conta com a produção do velho companheiro Rob Mathes, que já cuidou de discos de Lou Reed, Carly Simon e Eric Clapton, e outros astros – além do próprio Sting. O álbum será lançado em diversas versões: Digital download, CD com 12 faixas, Deluxe, com 17 músicas e o pacote especial com embalagem sofisticada e 20 faixas.