sábado, 13 de julho de 2013

Dia Mundial do Rock: conheça oito grandes ícones do gênero

Bob Dylan Quando, em 1965, Bob Dylan fez seu primeiro show “elétrico”, o povo chiou. Vaiou, literalmente. Mas, aos poucos, o público se acostumou ao ver o ícone do folk com uma guitarra em mãos. Dylan foi – e continua sendo – fonte de inspiração para inúmeros artistas do rock (o mais novo nome a ser comparado ao bardo é o jovem Jake Bugg), além de ter sido, em diversas fases da carreira, porta-voz inigualável (pelo menos na música) das angústias da sociedade norte-americana. Raul Seixas Raul foi, além de um grande letrista, pioneiro no rock nacional. Nascido em Salvador, provou que o Nordeste, berço de outros grandes e inquestionáveis ídolos, como Luiz Gonzaga, também tinha uma cena rock and roll. A parceria de Raulzito com o hoje escritor best-seller Paulo Coelho rendeu clássicos como “Gita”. Como muitos, Raul acabou sucumbindo ao consumo desenfreado de álcool, e morreu em 1989, aos 44 anos. John Lennon Lennon estava naquela que é considerada por muitos a maior banda de todos os tempos. Junto a Paul McCartney, formou a dupla de composição mais emblemática do rock. Ele teve uma juventude difícil, distante da mãe, mas descobriu no rock a salvação – e foi por meio do rock que, em carreira solo, também quis promover a “salvação” para os problemas de uma sociedade que tinha os ideais de seus jovens destruídos pela guerra, com músicas como “Imagine”. O resto é história: ironicamente, Lennon teve um fim trágico, tendo sido assassinado em dezembro de 1980. Elvis Presley Elvis, the Pelvis, terror dos pais, amor das garotinhas. Elvis tinha o visual (o topete), tinha a voz (“um rapaz branco de voz negra”, diziam), tinha a atitude (ele chegou a ser mostrado só da cintura para cima na TV, tão sensual era o seu rebolado). Depois, ele ainda se tornou exemplo de “bom rapaz” ao ingressar no exército norte-americano. Jimi Hendrix O melhor guitarrista de todos os tempos, segundo a Rolling Stone. Isso é suficiente. Chuck Berry "Se você tentasse dar outro nome ao rock'n roll, poderia chamá-lo de 'Chuck Berry'", disse certa vez outro nome desta lista, John Lennon. Berry é conhecido como “pai do rock”, e até hoje, aos 86 anos, ainda faz shows. Mais rock and roll impossível. Rita Lee O rock nasceu como um gênero extremamente masculino – meninas não deveriam pegar em guitarras; deveriam, no máximo, ser as namoradinhas dos roqueiros. Mas, aos poucos, moçoilas de “colhões” quebraram o tabu e foram fazer rock. Rita Lee, aquela ruivinha rebelde, deitou e rolou ao lado d’Os Mutantes. Hoje, ela se compara a Ozzy Osbourne por causa da idade. Não, senhora, dona Rita: se for para se comparar ao tio Ozzy, só se for em relação à importância dele para o rock. Kurt Cobain O pop reinava nas paradas com Michael Jackson no início dos anos 90, quando o Nirvana provou que guitarras distorcidas eram capazes de se dar bem nas rádios. Kurt Cobain, com seu timbre potente e pose desleixada, não demorou a virar um ídolo do rock – algo que, parece, estava destinado a se tornar. A angústia das dores de estômago com as quais ele conviveu durante toda a vida, as mazelas de ter crescido em um lar despedaçado, o uso abusivo de drogas, o jeito como ele renegava a posição de ídolo das massas: tudo isso acabou contribuindo para o fim prematuro de Cobain, que cometeu suicídio em abril de 1994, aos 27 anos. Mas também foram características que o ajudaram a se tornar o último grande ícone do rock de que se tem notícia.

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